sábado, 22 de junho de 2013

Não Desista!!!

Vôo sublime, elevado, não acontece por acaso. É resultado de um esforço mental árduo - é preciso que a pessoa pense com clareza, com coragem e muito confiança. (...)
Contam que certo homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede. Foi quando ele chegou a uma casinha velha - uma cabana desmoronando, sem janelas, sem teto, batida no tempo.

O homem perambulou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico. olhando ao redor, viu uma bomba a cinco metros de distância - uma uma velha bomba de água, bem enferrujada. Ele se arrastou até ali, agarrou a manivela, e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar. Nada aconteceu.
Desapontado, caiu prostrado, para trás. E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
       "Você precisa primeiro preparar a bomba com toda a água desta garrafa, meu amigo.
              Obs.: Faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir."

O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água. A garrafa estava quase cheia de água! De repente, ele se viu em um dilema. Se bebesse aquela água, poderia sobreviver. Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, talvez obtivesse água fresca, bem fria, lá no fundo do poço, toda a água que quisesse. Ou talvez não.

Que deveria fazer? Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter a água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem?
Deveria perder toda aquela água, na esperança daquelas instruções pouco confiáveis, escritas não sabe quando?

Com relutância o homem despejou toda a água na bomba. Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear e a bomba pôs-se a ranger e chiar sem fim. E nada aconteceu! E a bomba foi rangendo e chiando.
Então, surgiu um fiozinho de água; depois, um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância! Para grande alívio do homem, a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina. Ele encheu a garrafa e bebeu dela, ansiosamente. Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante. Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e ainda acrescentou uma pequena nota:

"Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água, antes de poder obtê-la de volta."

2 comentários:

  1. Apreciei muito o seu texto, a sua história plena de sabedoria. Um abraço, Yayá.

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  2. Glória a Deus que texto maravilhoso, edificante.

    Desculpe a demora' Uma ótima Semana!!!
    http://gabriellyrosa.blogspot.com G.R ♥

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